Alternativas energéticas: veículos elétricos

Chegamos ao final da nossa série sobre as várias alternativas energéticas que estão à nossa disposição hoje em dia. Para fecharmos o assunto da melhor forma possível, hoje vamos falar um pouco sobre os veículos que são movidos à eletricidade.

Os maiores defensores da tecnologia dos automóveis elétricos, que começaram a ser produzidos em 1997, são os japoneses. Desde a década passada eles insistem nessa ideia para conseguir reduzir a emissão de gás carbônico, que é um grande responsável pelo aquecimento global. Outro incentivo para o avanço das pesquisas foi a necessidade de desenvolver uma tecnologia forte o bastante, mas que gerasse menos desperdício de energia.

Os veículos elétricos também são conhecidos como veículos verdes e sua tecnologia já está disseminada pelo mundo inteiro. Atualmente, existem dois tipos desses automóveis. Aqueles que são movidos exclusivamente por eletricidade e outros que funcionam a partir de um sistema híbrido, ou seja, uma mistura de combustíveis tradicionais e eletricidade.

Entre as diversas montadoras espalhadas pelos quatro cantos do planeta, o conceito é muito bem aceito e várias delas já estão utilizando da tecnologia pra produções em massa. No ponto em que chegamos, não há mias a necessidade de protótipos ou testes, os estudos já feitos são suficientes para colocar os carros na rua.

Por motivos práticos, para nós, brasileiros, essa realidade ainda é um pouco distante. Mas, de acordo com pesquisadores da área, algumas atitudes já estão sendo tomadas no sentido de estabelecer legislações que aprovem a produção de carros elétricos em território nacional.

As vantagens dos veículos elétricos são inúmeras, mas há uma grande desvantagem que prejudica muito a sua produção no Brasil. O custo de montar um carro que funcione a base de energia elétrica é muito alto. Estima-se que o investimento final esteja aproximado em R$ 200 mil. Nos Estados Unidos, um modelo idêntico chega a custar R$ 42 mil.

Entenda o funcionamento do motor

Obviamente, são veículos nos quais a base de funcionamento é a partir de motores elétricos. Esses, poluem bem menos do que aqueles que são movidos à gasolina. Quanto à estética, não há nenhuma diferença que possa identificar que um carro é elétrico ou não. O que muda mesmo é o que está dentro do capô. Lá fica localizado um motor elétrico movido por um regulador, cuja alimentação é fornecida por uma série de baterias recarregáveis.

Na parte traseira de um veículo elétrico, podemos encontrar o motor que é movido a hidrogênio. Esse motor é silencioso e elimina água pelo escapamento. A energia para o motor elétrico vem do hidrogênio gasoso armazenado em um tanque parecido com os de gás natural veicular. A diferença, nesse caso, e que o tanque é de fibra de carbono, isso o torna mais leve e ainda faz com que ele suporte muito mais pressão.

O hidrogênio armazenado precisa ser transformado em energia. Para isso, existe uma célula combustível, que utiliza o mesmo processo que gera eletricidade ao estabelecer a reação química do gás hidrogênio com o oxigênio do ar. O único subproduto dessa reação é água.

Para que uma corrente elétrica seja formada, teremos a divisão das moléculas de hidrogênio em: íons de hidrogênio (H+) e dos elétrons livres (e-). Em seguida, os prótons de hidrogênio atravessam uma membrana úmida, onde se encontram com moléculas de O2 que foram quebradas em íons (O-) para formar água. Como última etapa, a membrana não deixa os elétrons passarem e os faz pegar outro caminho que é o da formação da corrente elétrica.

Não está entendendo muito bem onde entra o sistema elétrico? A gente explica. Ele é quem controla a origem de energia produzida a partir do processo descrito acima. O sistema eletrônico é quem “dita” se a eletricidade do motor deve vir das baterias, dos capacitores ou da célula combustível. Esses comandos são apresentados a partir do tipo de aceleração e movimento do veículo: partida, aceleração, subida etc.

FONTE: salaodocarro.com.br