Alternativas Energéticas: Tecnologia de geração distribuída
Geração Distribuída ou GD, como também é conhecida, é uma expressão utilizada para denominar a geração elétrica realizada juntamente aos consumidores independentes da potência, fonte e tecnologia de energia. As tecnologias de geração distribuída estão evoluindo para incluir potencias cada vez de menor escala.
Atualmente, a GD inclui:
• Co-geradores
• Geradores que usam como fonte de energia resíduos combustíveis de processo;
• Geradores de emergência;
• Geradores para operação no horário de ponta;
• Painéis foto-voltáicos;
• Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCH’s.
O conceito também envolve equipamentos de medida, controle e comando que articulam a operação dos geradores e o eventual controle de cargas (ligamento/desligamento) para que estas consigam ser capazes de se adaptarem oferta de energia.
Uma grande vantagem da geração distribuída sobre a geração central é que ela economiza investimentos em transmissão e reduz as perdas nesses sistemas, melhorando a estabilidade do serviço de energia elétrica.
O crescimento a GD nos próximos anos já é um fato evidente e alguns autores fazem uma analogia com o crescimento do micro-computador com relação aos grandes computadores centrais (“main frames”) no início da história do mesmo.
Com a Geração Distribuída é possível obter maior eficiência energética. Por isso, o INEE (Instituto Nacional de Eficiência Energética) tem trabalhado para derrubar eventuais imperfeições do mercado que dificultam o desenvolvimento desta forma de geração elétrica.
No ano de 2004, ocorreu um grande avanço no momento em que a GD foi mencionada na Lei 10.848/04 como uma das possíveis fontes de geração de energia. O detalhamento do Decreto 5.163/04 fornece características que ajudarão as empresas distribuidoras, que até então se opunham a esta forma de geração, a enxergarem na Geração Distribuída uma das formas de amenizar os riscos de planejamento.
FONTE: www.inee.org.br